quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O CANTINHO DA POESIA2




POEMA DE CELLUZ CELESTE LUZ

DISOLVENCIA

Yo dejé de pensarte;
te quité poco a poco
de aquellos espacios
en los que de pronto
fuiste muriendo de súbito
y premeditadamente,
al mismo tiempo.

Te dije tan sólo,
hasta la vista
sin esperar tu respuesta.

Pues siempre
viviste en mí
en actitud de adiós.

Nunca te oculté;
tú supiste hacerlo solo
y yo aprendí con el tiempo
a cubrir de indiferencia
cada mirada de mis ojos
que te amaban.

A PALAVRA SUBMISSA

Escorregadia
Não elaborada
Escondida no gesto
De uma madrugada
Em silêncio de grito
Reprimido
A palavra esquecida
Volatiliza-se
No murmúrio das águas
Sofrida
Arredada dos momentos opacos
De vidas desencontradas…

A palavra calada
Desliza
Em noites amenas
Na alma inquieta
Espelho de mágoas
E de penas
Não aflora à boca
Entreaberta…
Sorri, apenas,
À espera
Do momento
Único
Da descoberta …

Conceição Oliveira In (Palavras e outras metáforas)

Nenhum comentário:

Postar um comentário